RÁDIO RIOS DE ÁGUA VIVA
13 de dezembro de 2016
29 de novembro de 2016
2 de novembro de 2016
O que representavam as 10 pragas do Egito?
Parte desse conteúdo foi elabora
pelo Pr. Valdeci Júnior e parte dele pode ser encontrado na enciclopédia
“Estudo Perspicaz das Escrituras
O que representavam as 10 pragas
do Egito e quais são os deuses que estão relacionados com elas?
Um trecho que, sem dúvida, chama
muito a atenção dos cristãos ou mesmo não cristãos, é a passagem sobre as 10 Pragas
que o Senhor lançou sobre o Egito.
Estas terríveis pragas tiveram
por fim levar Faraó (Faraó, era o título dado ao monarca do Egito ) a
reconhecer e a confessar que o Deus dos hebreus era supremo, estando o seu
poder acima da nação mais poderosa que era então o Egito (Ex 9.16; 1Sm 4.8)
cujos habitantes deveriam ser julgados por sua crueldade e grosseira idolatria.
Porém, poucos conhecem um
importante aspecto dos planos de Deus para aquele povo e para os nossos dias.
Além da principal finalidade, relatada na Bíblia, que é libertação do povo de
Israel, cativo do Faraó, as 10 pragas tiveram grande importância sobre os
habitantes do Egito. Deus estava desafiando os deuses egípcios. E como se deu
isso? A resposta é simples. Imagine: Por que Rãs, Gafanhotos, Águas em Sangue,
Chuva de Pedras…? O certo é que Deus queria falar algo mais. O Deus de Israel
estava se revelando ao Seu povo e ao Império Egípcio. Cada praga era
direcionada a divindades, conforme a credibilidade do povo em confiar nesses
“falsos senhores”. Em anexo você pode ver mais detalhadamente esse processo.
1) Água em sangue (Êx. 7:14-24) –
A primeira praga, a transformação do Nilo e de todas as águas do Egito em
sangue, causou desonra ao deus-Nilo, Hápi. A morte dos peixes no Nilo foi
também um golpe contra a religião do Egito, pois certas espécies de peixes eram
realmente veneradas e até mesmo mumificadas. (Êx 7:19-21)
2) Rãs (Êx. 8:1-15) – A rã, tida
como símbolo da fertilidade e do conceito egípcio da ressurreição, era
considerada sagrada para a deusa-rã, Heqt. Assim, a praga das rãs trouxe
desonra a esta deusa. (Êx 8:5-14)
3) Piolhos – (Êx. 8:16-19) – A
terceira praga resultou em os sacerdotes-magos reconhecerem a derrota, quando
se viram incapazes de transformar o pó em borrachudos, por meio de suas artes
secretas. (Êx 8:16-19) Atribuía-se ao deus Tot a invenção da magia ou das artes
secretas, mas nem mesmo este deus pôde ajudar os sacerdotes-magos a imitar a
terceira praga.
4) Moscas (Êx. 8:20-32)- A linha
de demarcação entre os egípcios e os adoradores do verdadeiro Deus veio a ficar
nitidamente traçada da quarta praga em diante. Enquanto enxames de moscões
invadiam os lares dos egípcios, os israelitas na terra de Gósen não foram
atingidos pela praga (Êx 8:23,24). Deus algum pôde impedí-la,nem mesmo Ptah,
“criador do universo”, ou Tot, senhor da magia.
5) Peste sobre bois e vacas (Êx.
9:1-7) – A praga seguinte, a pestilência no gado, humilhou deidades tais como:
Seráfis (Ápis) – deus sagrado de Mênfis do gado, a deusa-vaca, Hator e a
deusa-céu, Nut, imaginada como uma vaca, com as estrelas afixadas na sua
barriga. Todo gado do Egito morreu, mas nenhum morreu de Israel. (Êx. 9:4 e 7).
6) Feridas sobre os egípcios (Êx.
9:8-12) – Deus nesta praga zombou a deusa e rainha do céu do Egito, Neite. Moisés
jogou o pó para o céu que deu um tumor ulceroso na pele do povo que doeu
demais. Os magos também pegaram a doença e não puderam adorar a sua deusa e
rainha religiosa. Israel novamente foi poupado dessa praga. (Êx. 9:11)
7) Chuva de pedras (Êx. 9:13-35)
– A forte saraivada envergonhou os deuses considerados como tendo controle
sobre os elementos naturais; por exemplo, Íris – deus da água e Osiris – deus
de fogo.
8) Gafanhotos (Êx. 10:1-20) – A
praga dos gafanhotos significava uma derrota dos deuses que, segundo se
pensava, garantiam abundante colheita. Deus encheu o ar de gafanhotos. Os
deuses egípcios (Xu – deus do ar e Sebeque – deus-inseto) não puderam fazer
nada para não deixar acontecer. (Êx 10:12-15)
9) Escuridão total (Êx.
10:21-23)- Com esta praga Deus derrubou o deus principal do Egito, Rá, o
deus-sol. A palavra Faraó significa sol, ele era um deus. Egito ficou nas
trevas (sem ver nadinha) durante 3 dias, mas Israel ficou na luz. (Êx. 10:23).
10) Morte de todos os
primogênitos (Êx. 11-12) – inclusive entre os animais dos egípcios – A morte
dos primogênitos resultou na maior humilhação para os deuses e as deusas
egípcios. (Êx 12:12) Os governantes do Egito realmente chamavam a si mesmos de
deuses, filhos de Rá ou Amom-Rá.
Depois disto todos souberam que
Deus era o Senhor e Seu nome ficou anunciado em toda a terra. Deus destruiu
todo deus falso do Egito. Na morte do primogênito Deus mostrou que Ele tem na
Sua mão o poder de morte e de vida. O Faraó tinha pretensão de ser adorado, de
ser uma divindade. O primogênito era, em potencial um faraó, pois era o
herdeiro do trono. Deus demonstrou a falsa deidade de Faraó e seu filho.
Fonte:
Parte desse conteúdo foi elabora
pelo Pr. Valdeci Júnior e parte dele pode ser encontrado na enciclopédia
“Estudo Perspicaz das Escrituras”
26 de setembro de 2016
Coração de Pedra, Coração de Carne (Parte2)
Desde que publicamos os dois artigos sobre o louvor, em maio, nunca
vimos um assunto ofender a tantos quanto a “parte 1” desse texto. É
incrível como tantos cristãos realmente desconsideram os claros alertas
do Senhor de que a menos que nos entreguemos por completo a Ele não
teremos uma morada no céu (Mt 10:37-39).
Ignoram, simplesmente ignoram as palavras do nosso querido Jesus.
Insistem em argumentar que o corpo, como um deles escreveu, “não passa
de uma casca”, dando a entender que desde que o indivíduo “entregue o
coração a Deus” aquilo que ele faz no corpo é irrelevante para o Senhor.
Chego a ficar sem palavras frente a tamanha aberração (Ro 6:13).
É por isso que é praticamente impossível diferenciar o cristão do
mundano nesses últimos dias. Afinal, se ambos se entregaram às paixões
da carne, como poderia haver qualquer distinção? A luz já não ilumina. O
sal perdeu o seu sabor.
Mas deixemos esses blasfemos sob os cuidados do Senhor e falemos
agora sobre como transformar um coração de pedra em um coração de carne.
Primeiramente, lembremos que isso só é possível porque existe uma
promessa do Pai para nós, os seus escolhidos, que Ele nos concederia
essa graça (Ez 11:19-20). É somente porque as promessas de Deus nunca falham que se torna possível essa transformação.
O maior dos mandamentos, segundo o nosso amado Jesus, é: “Ame o
Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas
as suas forças e de todo o seu entendimento. ” (Lc 10:27). Note que se
inicia no coração e termina na mente, ou entendimento. Mas como podemos
amar o Senhor dessa forma se temos um coração tão inclinado ao pecado?
(Jr 17:9) Ele precisa ser transformado. Na realidade, enquanto
estivermos nesse corpo temporário ele é mais controlado do que
transformado. Coração não é mente. A mente por si mesma é neutra,
podendo ser facilmente influenciada. O coração é a força que impulsiona
os nossos desejos e influencia (mas não domina) a nossa mente em uma
determinada direção. Se a mente é a vela de um barco, o coração é o
vento. Embora não temos o controle direto do vento, temos o controle
direto da vela. Dessa forma escolhemos em que direção seguiremos.
O coração, que se alimenta daquilo que a mente se ocupa, é
gradativamente moldado. Encheremos então a mente com o santo e
eliminaremos todo o interesse mundano (Ro 12:2).
Procurar apenas eliminar certas coisinhas do mundo não funcionará. Foi
exatamente por isso que o Senhor não disse que devemos nos afastar do
mundo, mas sim que devemos morrer para ele (Mc 8:35). Bem radical, mas
funciona. Falo por experiência. Já há muito tempo procuro evitar tudo
aquilo que não me aproxima do Senhor: assistir filmes, seriados,
esportes, noticiários; acompanhar política; ler qualquer coisa secular…
Uso uma regra bem simples para determinar o que entra e o que fica de
fora: Isso agrada ao meu Deus, sim ou não? Se não me leva à semelhança
de Cristo, é eliminado (1 Jo 2:6; 1 Pd 2:21; Ro 8:29).
Dessa forma, pela graça que me foi concedida, mantenho esse meu coração
rebelde sob controle. Orando baixinho o dia todo, clamando pelo nome de
Jesus, em estudo e jejum, sigo adiante, aguardando feliz e ansioso o
dia que o meu nome for chamado. “Cria em mim um coração puro, ó Deus. ”
(Sl 51:10).
Coração de pedra, coração de carne (parte 1)
Eu fico pasmado com o número de
cristãos, geralmente homens, mas também algumas mulheres, que insistem
em defender o argumento de que tudo o que Deus quer do ser humano é o
coração. Eles imaginam-se sábios e de uma espiritualidade superior.
Pensam que pessoas como nós, que procuram a santidade como um todo,
espírito, alma e corpo (1 Ts 5:23), nos enganamos quando obedecemos a
Jesus e nos separamos do mundo. Imaginam eles que o importante para Deus
é “somente manter o coração puro”.
Será que esses filhos das trevas
estão tão iludidos que realmente creem que existe algo de bom no coração
humano? Será que não veem que o pecado afetou absolutamente todo o
homem e de uma forma muito especial o coração? Imaginam eles que Deus
aceita o coração deles enquanto o corpo se deleita no pecado?
Aparentemente sim.
Queridos, se tivéssemos como
controlar os desejos do coração, à parte do corpo, o Senhor não teria
nos dado nenhum preceito que envolvesse o físico. Não matarás, não
furtarás, não adulterarás… seriam mandamentos desnecessários pois
bastaria nos dizer: “mantenham o coração santo!” Tendo um coração santo,
naturalmente nos distanciaríamos de todo o pecado, pois é do coração
que procede todo o mal (Mt 15:19).
O Senhor é perfeito na sua criação.
Como não temos como controlar diretamente o nosso coração, o
direcionamos com as ferramentas ao nosso dispor: a mente e o corpo. O
nosso criador sabiamente nos deu uma mente com a capacidade de controlar
a nossa boca, os nossos olhos, os nossos ouvidos… e tudo aquilo que
constitui o nosso eu (Pv 23:19). Ao utilizar o corpo como um instrumento
de controle, privamos o coração de alimentar-se do mal. Assim, pela fé
renovamos o nosso coração de pedra, duro, crendo e agindo em cima da
promessa que receberíamos do Senhor um coração de carne (Ez 36:26).
Cabe aqui uma explicação do que é o
coração do ponto de vista espiritual. O nosso coração é aquilo que
realmente somos. Todos os desejos e sentimentos partem dele. O coração
de Adão e Eva era puro, sem maldade, sem nenhuma inclinação ou desejo
corrompido. Um coração assim é capaz de decidir, por si mesmo, entre o
bem e o mal. Já o nosso coração perdeu essa capacidade (Jr 17:9). Toda a
nossa índole é para o mal, mesmo quando no nosso entendimento estamos
fazendo o bem, no fundo possuímos uma motivação errada (Is 64:6). Por isso precisamos do Espírito Santo para nos direcionar ao rumo certo, contrário ao que o coração deseja (Ez 11:19). Davi era um homem segundo o coração de Deus porque nele estava a unção do Espírito (Sl 51:11).
Amados, sei que esse é um assunto
difícil, mas é muito necessário que entendamos para que não creiamos em
fábulas criadas pelos amantes desse mundo que procuram nos convencer a
abandonar a luta contra a carne. Imploro que não ouçam esses
enganadores. Eles “são escravos da corrupção, pois o homem é escravo
daquilo que o domina” (2Pd 2:19). Lembro-lhes que não temos nada que
possamos oferecer a Deus a não ser a nossa obediência incondicional;
ainda que imperfeita, é a única coisa que Ele pede e a única coisa que
aceitará (Lc 6:46). Se o Senhor permitir, no próximo texto explicaremos
como transformamos o nosso coração.
27 de junho de 2016
O Noivo se aproxima...
Jesus está voltando, mas os cristãos estão mais preocupados com a
situação política do país. O Rei vem vindo, mas a mente está mais
voltada para a série de televisão favorita. O Noivo se aproxima, mas os
pensamentos se ocupam com o campeonato, a corrida, a luta, o filme, a
novela, o show, o livro, o noticiário… Os sinais dos tempos, como nunca
antes, se encontram ao nosso redor, mas como foi previsto, pouquíssimos
do chamado povo de Deus os reconhecem. Infelizmente, a porta estreita
está se fechando e multidões entre aqueles que durante tantos anos
esperavam estar no céu logo ouvirão com pavor e incredulidade a terrível
frase: “Afastem-se de mim, não os conheço”. (Mat 7:23).
—Markus DaSilva
8 de abril de 2016
25 de março de 2016
1 de janeiro de 2016
Deus está conosco!
O reinado de Acaz poderia ser
resumido numa pequena frase:"Não fez o que era reto perante o SENHOR, seu
Deus"(2Rs 16:2)
Acaz desconsiderou totalmente o
compromisso de Judá de adorar somente a Deus, ignorando a Palavra de Deus .De maneira
descuidada , mudou o altar que fora construído de acordo com as especificações
de Deus e o substituiu por um altar pagão. Analisando a sua atitude, poderíamos
supor que Acaz fosse totalmente ignorante em relação à Palavra de Deus, à
fidelidade do Senhor aos judeus no passado e a à continua presença Dele no meio
do Seu povo. Mas, como Isaias 7 deixa claro, Deus enviou um profeta diversas
vezes para alertar Acaz sobre as consequências de suas ações e para confirmar a
ele a Presença do Senhor.
Uma das mais conhecidas profecias
messiânicas foi dada a Acaz como garantia da fidelidade de Deus:"Portanto,
o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luzum
filho e lhe chamará Emanuel" (Isaias 7:14). O nome dessa criança significa
"Deus conosco". Esta profecia teve um cumprimento a curto e outro a
longo prazo. Para Acaz, Deus estava dando uma razão para que ele confiasse Nele
ao invés de confiar em outros deuses. Deus prometera remover a ameaça da Síria
num período de três anos - o tempo necessário para uma criança nascer e ser
desmamada (Isaias 7:15-16). Mas Acaz se recusou a confiar no Todo-Poderoso. Ao
invés disso procurou proteção junto a aliados terrenos: os poderosos assírios.
Ao contrário do Deus de Israel, os assírios eram traiçoeiros e infiéis; os
aliados dos judeus logo se tornariam seus inimigos. Apesar de Deus ter oferecido graciosamente Sua
proteção - estar "com Seu povo" - eles insistiram em ignorá-Lo.
O Evangelho de Mateus aponta para
o cumprimento a longo prazo da profecia de Isaias (Mt 1:23), que se cumpriu em detalhes em
Jesus Cristo. Nascido de uma virgem, Jesus era Deus em forma humana,e,
portanto,o verdadeiro Emanuel, o "Deus conosco" )Mt 1:18-23). Podemos
ver que, mesmo entre os seguidores mais próximos de Jesus, poucos entenderam o quão literalmente
Deus estava com eles na pessoa de Jesus.não perceberam, apesar de Jesus ter
gradualmente revelado a eles sua verdadeira natureza, realizando milagres que
apontavam para sua divindade, ensinando-lhes as coisa de Deus e, mais
importante, trazendo salvação através de Sua morte sacrificial.
Um sinal para nós
Acaz e se povo rejeitaram a
salvação temporária que Deus lhes oferecera porque confiaram em seu poder absoluto
num mundo de reinos terrenos rivais. Mas, através a profecia de Isaias, Deus
estava lançando o fundamento profético de Seu plano de salvação definitiva: o
envio de Seu Único Filho à terra para salvar a todos nós. Deus estava
trabalhando a salvação eterna de Seu povo, e não apenas a salvação contra
inimigos terrenos.
O Livro de Hebreus mostra como
Deus usou profetas, anjos e, por fim, o próprio Jesus para implementar Seu
maravilhoso Plano de Salvação. A pergunta feita por aquele escritor continua a
nos confrontar ainda hoje:" como escaparemos nós, se negligenciarmos tão
grande salvação?" (Hb 2:3)
Biblia de Estudos das Profecias
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